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Juros futuros recuam após Câmara manter veto a reajuste salarial de servidores


No fim da sessão regular, às 16h, a taxa do DI para janeiro de 2021 foi de 1,94% para 1,935% e a do contrato para janeiro de 2023 recuou de 3,99% para 3,96% Em mais um dia de volatilidade, os juros futuros encerraram os negócios regulares desta sexta-feira (21) em leve queda, ainda sob a influência da manutenção do veto presidencial ao reajuste de servidores públicos pela Câmara dos Deputados.
Em alguns momentos, as taxas futuras exibiram ligeira alta, em especial após a divulgação de indicadores de atividade econômica nos Estados Unidos, referentes a agosto, que superaram as expectativas do mercado, mas, no fim do dia, o viés de queda predominou nos trechos intermediários e longos.

No fim da sessão regular, às 16h, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 foi de 1,94% no ajuste anterior para 1,935%, a do DI para janeiro de 2022 se manteve inalterada em 2,79% e a do contrato para janeiro de 2023 recuou de 3,99% para 3,96%.
Já a taxa do DI para janeiro de 2025 caiu de 5,80% para 5,78% e a do contrato para janeiro de 2027 cedeu de 6,82% para 6,80%.
Com a manutenção do veto presidencial ao reajuste salarial dos servidores por 316 votos a 165 na Câmara, a curva de juros teve um início de pregão de alívio, após dias de renovado estresse. Como nota Getúlio Ost, gestor de renda fixa da Porto Seguro Investimentos, a manutenção do veto surpreendeu pela quantidade de votos na Câmara. “O resultado mostra que, com diálogo, o governo tem capacidade para levar adiante propostas relevantes, mas o mercado deve seguir mais cauteloso pelo menos até o fim do mês.”
Ost também acredita que seria importante o Executivo já enviar algumas propostas mais estruturais ao Congresso, o que poderia trazer alívio adicional aos prêmios de risco embutidos na curva a termo. O novo líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), por exemplo, defende que a reforma administrativa seja votada ainda em 2020.
Em alguns momentos do dia, as taxas futuras chegaram a operar em alta, sob influência externa. Ao contrário da zona do euro, cuja atividade mostrou expansão abaixo do esperado em agosto, e do Japão, onde a estagnação em território contracionista frustrou os agentes, o índice de gerentes de compras (PMI) composto dos Estados Unidos subiu de 50,3 pontos em julho para 54,7 pontos, na leitura preliminar deste mês. Os rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) de longo prazo, inclusive, abandonaram as mínimas do dia e ganharam um pouco de força após os dados, embora tenham se mantido em queda.

Leia o artigo original em: Valor.com.br

Por fernandafefe1980

Mãe, blogueira e apaixonada por fotografia.

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